CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Menu
MÚLTIPLAS INTERFACES:
Livros digitais, criação artística e reflexões contemporâneas Rogério Barbosa da Silva; Pablo Gobira and Francisco Marinho (Orgs.) Com capítulos de: Lynn Alves, William Santos, Alamir Aquino Corrêa, Claudia Kozak, Cristina Correro Iglesias, Lorena D'Arc Oliveira, Miguel Rettenmaier, Roberto Samartin, Elias J. Torres Feijó, Pablo Gobira, Hugo Mari, Carlos Henrique Rezende Falci, María Goicoechea de Jorge, Suzete Venturelli, Tania Fraga, Wilton Azevedo, Rita Varlesi. Editora Scriptum Este livro objetiva explorar, de forma atenta e abrangente, as inúmeras correlações e possibilidades entre as noções de livro e as criações artísticas, perpassados ambos os campos pelas tecnologias digitais. Nasceu da 6ª edição nacional e 3ª internacional do Simpósio de Literatura e Informática em Belo Horizonte, um evento criado em 2003 na UERJ por iniciativa do Nupill - Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Linguística da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) - que tem como objetivo investigar as relações entre as linguagens e os meios informáticos. Em 2014, o Simpósio enfatizou as relações que envolveram a existência do livro, tendo em vista as tensões entre o analógico e o digital. Tratou-se, portanto, não de atestar as possibilidades do impresso e do digital - este muitas vezes pensado apenas pelas tecnologias do pdf e do ePub -, mas de ampliar uma reflexão crítica sobre a criação artística e os objetos produzidos com o apoio e a apropriação de tecnologias diversas. Essas questões se apresentam na primeira parte do livro, intitulada "Literatura e livros Digitais". Na segunda parte, as reflexões se afunilam para compreender as expansões do corpo e a ressignificação das sensações e percepções que derivam das aplicações das máquinas na construção do imaginário, das linguagens remodeladas pelas telas alterando os modos de percepção e do sentir, da redefinição da memória, a reescrita da subjetividade e do corpo autoral, entre outras lógicas. A terceira parte está reservada aos criadores, os quais refletem sobre as próprias experiências criativas, em seu aspecto laboratorial, na intenção de compreender as próprias inquietações e como o seu fazer, na conjuntura dos campos expandidos, dos métodos e técnicas interdisciplinares, ou transdisciplinares transfiguram a própria arte a partir de seu deslocamento para o terreno do digital. |
A MEMÓRIA DO DIGITAL E OUTRAS QUESTÕES DAS ARTES E MUSEOLOGIA
Pablo Gobira (Orgs.) Com capítulos de: Alexandre Rodrigues da Costa; Annet Dekker; Christiane Paul; Fernanda Corrêa; Gilbertto Prado; Hanna B. Hölling; Lucia Leão; Marcos Cuzziol; Milton Sogabe; Pablo Gobira; Priscila Arantes; Tania Fraga; Vanessa Lopes ISBN: 978-85-5478-019-7 Editora: EDUEMG Lançamento: 2019 "Arte com robôs, arte com big data, arte com inteligência artificial, arte com Internet das Coisas, arte com Internet de Tudo, arte com jogos digitais, arte com cidades inteligentes, arte com uso de ondas cerebrais, arte com biologia molecular, arte com código criativo, arte com novas ligas metálicas, arte com novos materiais condutores" tendo resultados poéticos diversos que tem sido perdido nas últimas décadas da história das relações entre arte, ciência e tecnologia. Este livro surge dessa angústia manifesta nesse processo de perda que, por sua vez, tem sido compartilhada por pesquisadores do país e de outras partes do mundo "O livro Memória do digital e outras questões das artes e museologia traz reflexões que se aderem não apenas aos dois campos de conhecimento apresentados neste título. Como o início desta apresentação apontou, há uma imensa complexidade no campo das artes aqui evocadas." As reflexões que o leitor verá neste volume têm o potencial de ultrapassar até mesmo os objetivos artísticos, condições históricas e realidades que foram analisadas pelos autores dos capítulos. Isso ocorre devido: Á complexidade que os objetos analisados congregam e que podem, de maneira não linear, serem observados em outros campos, condições e situações; á dimensão crítica empregada nos capítulos; e ás inumeráveis possibilidades de comparação e relação entre os objetos aqui estudados que poderão ter correlações com outros objetos nessa rede que chamamos de arte e de museologia contemporânea." (Trecho retirado da apresentação do livro). |
CORPOGRAFIAS EM DANÇA:
Da experiência do corpo sensível entre a informação e a gestualidade Graziela Corrêa de Andrade Editora Scriptum Localizado entre a arte e a ciência Corpografias em Dança apresenta uma investigação complexa e indisciplinada, fundamentada por bases filosóficas, e que transborda e conjuga distintas fronteiras disciplinares. Sua trama teórica é desenvolvida a fim de tornar visível a hipótese de que o corpo experimenta, sensivelmente, a informação e que por vias da gestualidade podemos evidenciar essa subjacente relação. A improvisação em dança em espaços públicos em distintos países garante empiria e metodologia originais que dão conta da construção dessa investigação. |
CURADORIA, CINEMA E OUTROS MODOS DE DAR A VER
Gabriel Menotti (Orgs.) Vitória: Edufes, 2018. Ao multiplicar os modos de aparição do filme, as tecnologias digitais colocaram em questão as políticas de presença da obra audiovisual. Os ensaios reunidos neste livro buscam embasar a exploração do papel e do poder da curadoria nesse contexto de transformação. A partir de uma abordagem plural, por vezes fundamentada em sua própria prática, os autores examinam como os processos curatoriais podem contribuir para a constituição da imagem, colocar hegemonias socioculturais em xeque e, em última instância, dar corpo ao cinema como um sistema de linguagens e um campo fenomenológico. A atenção aos aspectos tecnológicos do meio conduz o tema para além de suas dimensões político-institucionais mais imediatas, ressaltando o caráter material e produtivo do trabalho curatorial. Ora se prestando á intermediação do olhar do público, ora na função de gestores da presença da obra, os curadores se mostram como agentes cruciais para a construção de novos e velhos cinemas. |
DIVERSIDADE NA ANIMAÇÃO BRASILEIRA
Sávio Leite (Orgs.) Edição MMarte, 2018 O livro traz textos de Erika Savernini e Laryssa Prado (MG), Eliane Gordeeff (RJ/Portugal), Maurício Gino (MG), Fernando Ferreira Garróz (SP), Fábio Belotte (MG) e Marcos Buccini (PE), cada um analisando diversos aspectos da animação brasileira e suas especificidades. O livro ainda traz entrevistas com 8 expoentes da animação brasileira contemporânea, com um recorte na diversidade da produção independente. Depoimentos de Lisandro Santos (RS) , Fábio Yamaji (SP), Wesley Rodrigues (GO/Argentina), Andrés Lieban (RJ), Marta Machado (SC/SP), Rosária Moreia (ES), Carlos Eduardo Nogueira (SP) e Rubens Francisco Luchetti (SP). Um amplo painel do melhor produção e de seus autores; Quando se fala em diversidade a primeira ideia que vem a cabeça é a diversidade sexual. Mas tão importante quanto essa, é seu espectro múltiplo quee abrange vários aspectos da sociedade, o que comprova que esse inicio do século XXI caminha para uma profissionalização do setor. A produção brasileira em cinema de animação cresceu, desenvolveu-se e diversificou, mas ainda não podemos dizer que já nos tornamos uma indústria. Caminhamos para isso. No entanto a produção anda se destacando tanto em quantidade quanto em qualidade tendo atraído olhares externos para a nossa produção como sendo lembrada em importantes festivais como Berlim e Annecy ao ponto de ser homenageado pelo ultimo em 2018. Séries brasileiras, uma realidade somente sonhada há vinte anos trás, têm distribuição garantida e elogiada pelos maiores canais que se dedicam ao gênero no mundo. O Brasil, um país de dimensões continentais apresenta uma produção diversa e multifacetada dessa arte. Sávio Leite, organizador do livro reforça: “ A intenção da publicação foi mapear no Brasil o que de mais significativo se produziu em termos de cinema de animação com a preocupação de abranger todo o território nacional e lançar uma luz para vários realizadores brasileiros. A animação brasileira vive uma boa fase com a produção de longas metragens premiados em importantes festivais internacionais como ‘ O menino e o mundo’ de Alê Abreu e o ‘ Uma história de Amor e Fúria’ de Luiz Bolognesi. |
CIRCUITO ALAMEDA
Gilbertto Prado & Jorge La Ferla (Orgs.) Ciudad de México: Instituto Nacional de Bellas Artes | Laboratorio Arte Alameda, 2018. ISBN: 978-607-605-583-0 96p. O livro Circuito Alameda é fruto da exposição individual de Gilbertto Prado e do Grupo Poéticas Digitais realizada no Laboratório Arte Alameda, México com a curadoria de Jorge La Ferla entre junho e agosto de 2018. A mostra constou de novas obras site specific criadas para o LAA (antigo convento de San Diego, sec. XVI) em diálogo com outros trabalhos pessoais do artista e com o Grupo em 5 salas distintas. A ideia foi a de estabelecer diversos circuitos com/entre os visitantes, o espaço, em relação com as obras, os processos de colonização, os choques culturais e a praça Central Alameda. Este livro conta com a contribuição, além dos textos dos organizadores e artistas, de Tania Aedo, Priscila Arantes, Christine Mello, Arlindo Machado, Marcos Cuzziol and Nara Cristina Santos also contributed to the book. |